terça-feira, 30 de novembro de 2010

S.O.S RIOS URBANO SANTOS!


É duro saber e dizer, mas em pleno século XXI quando o assunto em alta é o aquecimento global, Urbano Santos parece pertencer a um mundo à parte. Pois vive em situação precária no que se refere à educação ambiental. Nossos rios e córregos estão vivendo em estado de sufoco, pois é alvo de degradação, erosão e assoreamento.
O desmatamento, as queimadas, a extração de areia e a confecção de caieiras são cenas freqüentes nas margens dos rios. Tornando-os rasos e incapazes de continuar em atividade. A imagem acima representa essa situação. Isso significa que o nosso povo ainda está longe de pensar e agir de forma Globalizada.
Se para algumas pessoas essa prática significa a única fonte de renda, para outras pessoas as fazem por falta de conhecimento ou por pura falta de responsabilidade, a última é o caso mais freqüente em nossa região. Pois apesar de ficar muito próximo do parque nacional dos lençóis, é um município perdido no meio do nada onde tudo pode tudo é permitido. Acredita-se que pelo fato de não haver fiscalização do IBAMA, nem tampouco do poder público local. Permitindo assim que as pessoas pratiquem, presencie e encarem as mais diversas e absurdas situações e aceitem como se fossem normais. Não se dando conta da situação que nos encontramos. Enquanto usamos como alegação de apenas lutar pela própria sobrevivência estamos acabando com as possibilidades de vida das gerações futuras.
Diante da falta de consciência das pessoas, da deficiência de atuação das autoridades competentes, ficamos numa situação de impotência para tentar resolver ou amenizas essas questões, nos restando apenas a palavra para dialogar num processo de conscientização dessas pessoas.
Acreditamos que na busca por soluções desses problemas tudo começa pelo pensar conscientização e depois vem o agir. Enfim, a preservação ambiental precisa de uma vez por todas fazer parte diária do nosso viver e fazer cidadania.  
                                      Josimar Santos Lisboa
                     Letras/UFMA.

DESCASO AMEAÇA RIOS DE URBANO SANTOS

Nos últimos anos tem-se observado um grande descaso do Poder Público quanto aos rios de Urbano Santos, isso tem agravado a situação alarmante que se encontra não se pode deixar de lado a parcela de culpa da população, pois os mesmos têm contribuído bastante para que isso aconteça jogando lixo às margens dos rios até mesmo nas correntezas nos dias de chuva.
Em 2009 pessoas interessadas em mudar esse quadro tiveram a iniciativa de fundar uma ONG e por meio dessa, tentar conscientizar a população das mudanças ocorridas e quais as medidas a serem tomadas, porém segundo relatos de alguns membros da ONG existem muitas barreiras que é sem dúvidas a conscientização da população que diante da realidade continua a fazer a coisa errada sem se preocupar com o amanhar.
Maria Francinete Macêdo de Sousa
Letras - UFMA

DESTRUIÇÃO E MORTE DO CERRADO

Este é o triste cenário em que vem se transformando o cerrado (chapada) do Baixo Parnaíba Maranhense nos últimos anos.
Trata-se da expansão do agronegócio (grande negócio) brasileiro que em nome do progresso, depois de ter destruído o sul e sudeste do país e, recentemente o sul do maranhão, na região de Balsas, nas últimas décadas tem de maneira impiedosa, devastado e matado o cerrado leste maranhense trazendo prejuízos imensuráveis para a vida da população e ao meio ambiente. Isso é claramente demonstrado no desmatamento feito com dois tratores que arrastam correntões derrubando e /ou arrancando pela raiz a vegetação nativa, que posteriormente servirá para a produção de carvão. Em seguida faz-se o preparo do solo (aração e queima) com máquinas pesadas além de usar uma grande quantidade de insumos químicos como agrotóxicos, herbicidas e inseticidas. Não se pode esquecer que esses produtos serão levados posteriormente para os rios e córregos que “coincidentemente” nascem no cerrado.
Vale ressaltar que nesse processo de destruição e morte são eliminados não só os vegetais, mas também os animais, ou seja, toda a biodiversidade ali existente. O agronegócio (grande negócio) seja representado na soja, bambu, cana de açúcar ou eucalipto deixam marcas irreparáveis, pois além de não oferecer tantos empregos e o tão propagado “desenvolvimento”, o trabalho na sua grande maioria é feito de forma mecanizada o que dispensa o trabalho do homem. Ressalta-se ainda que dentre os danos advindos com essas monoculturas destacam-se o êxodo rural, tornando as cidades, cidades-favelas, aumento do número de sem terra, a prostituição, o trabalho semi-escravo, além é claro de tornar em pouco tempo o meio ambiente insalubre. Por outro lado percebe-se que a responsabilidade social dessas empresas na prática pouco ou quase nada tem sido feito que no nosso entendimento poderiam fazer mais pela região e nosso município. Quanto aos órgãos reguladores e de fiscalização ambiental, sejam federal, estadual ou municipal, estes parecem fazer vista grossa aos danos causados.
NÃO SE TRATA AQUI DE SER CONTRA OU A FAVOR DO GRANDE NEGÓCIO, MAS CONTRA A MANEIRA EQUIVOCADA COMO CHEGA, PARA O BEM DE POUCOS E DESGRAÇA DA MAIORIA.
Por fim, é bom lembrar que a degradação do meio ambiente não é mérito apenas das grandes corporações, mas de todos que diariamente de forma intencional ou por ignorância acabam com suas pequenas atitudes encurtando a vida do homem no planeta TERRA/ÁGUA. Portanto, o tempo urge de nós cidadãos e cidadãs um esforço conjunto se não de acabar com os problemas ambientais, pelo menos provocarmos medidas mitigadoras desses problemas e assim melhorar a qualidade de vida de hoje certos de que não seremos acusados de omissos amanhã.
Wilson Souza
 Letras - UFMA