É duro saber e dizer, mas em pleno século XXI quando o assunto em alta é o aquecimento global, Urbano Santos parece pertencer a um mundo à parte. Pois vive em situação precária no que se refere à educação ambiental. Nossos rios e córregos estão vivendo em estado de sufoco, pois é alvo de degradação, erosão e assoreamento.
O desmatamento, as queimadas, a extração de areia e a confecção de caieiras são cenas freqüentes nas margens dos rios. Tornando-os rasos e incapazes de continuar em atividade. A imagem acima representa essa situação. Isso significa que o nosso povo ainda está longe de pensar e agir de forma Globalizada.
Se para algumas pessoas essa prática significa a única fonte de renda, para outras pessoas as fazem por falta de conhecimento ou por pura falta de responsabilidade, a última é o caso mais freqüente em nossa região. Pois apesar de ficar muito próximo do parque nacional dos lençóis, é um município perdido no meio do nada onde tudo pode tudo é permitido. Acredita-se que pelo fato de não haver fiscalização do IBAMA, nem tampouco do poder público local. Permitindo assim que as pessoas pratiquem, presencie e encarem as mais diversas e absurdas situações e aceitem como se fossem normais. Não se dando conta da situação que nos encontramos. Enquanto usamos como alegação de apenas lutar pela própria sobrevivência estamos acabando com as possibilidades de vida das gerações futuras.
Diante da falta de consciência das pessoas, da deficiência de atuação das autoridades competentes, ficamos numa situação de impotência para tentar resolver ou amenizas essas questões, nos restando apenas a palavra para dialogar num processo de conscientização dessas pessoas.
Acreditamos que na busca por soluções desses problemas tudo começa pelo pensar conscientização e depois vem o agir. Enfim, a preservação ambiental precisa de uma vez por todas fazer parte diária do nosso viver e fazer cidadania.
Josimar Santos Lisboa
Letras/UFMA.
Oi!! Josimar !Se todos pensassem como vc, e eu, nossa cidade não estaria nessa situação lastimáveL. Fico hororizada em pensar que tudo pode acabar do nada, sem ninguém poder fazer nada, onde a maior parte da população só ajundam a destruir o pouco que resta dessas margens.
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