Os problemas de erosão causados no leito do Rio Boa-Hora pela retirada diária de areia por carroceiros e as queimadas da mata ciliar são imensos, suas conseqüências alteram significativamente a qualidade de vida da população urbanossantense e a diversidade do meio, com a diminuição de suas potencialidades.
As ações causadas por esses indivíduos devem gerir muitos males para a sociedade e consequentimente a eles mesmos. Quando isso ocorre, muitos problemas surgem com a reação instantânea da natureza tentando repor aquilo que outrora lhe foi tirada. E isso, efetivamente quem sente mais são as pessoas mais pobres da cidade de Urbano Santos.
Para que essas práticas sejam extintas na cidade de Urbano Santos, é preciso que haja uma educação ambiental convergente e multirreferencial para viabilizar uma prática educativa que articule de forma incisiva a necessidade de se enfrentar simultaneamente a degradação ambiental e os problemas sociais em Urbano Santos.
(...) o professor deve, sempre que possível, possibilitar a aplicação dos conhecimentos à realidade local, para que o aluno se sinta potente, com uma contribuição a dar, por pequena que seja, para que possa exercer sua cidadania desde cedo. E, a partir daí, perceber como mesmo os pequenos gestos podem ultrapassar limites temporais e espaciais; como, às vezes, um simples comportamento ou um fato local pode se multiplicar ou se estender até atingir dimensões universais. Ou, ainda, como situações muito distantes podem afetar seu cotidiano. ( PCN Meio Ambiente. Pg.69. )
Com a participação do Governo Municipal viabilizando cada vez mais recursos para a “ONG Entre Rios” e a mudança de comportamento e a educação ambiental da população urbanossantense, essa realidade será extinta em poucos tempos.
Letras/Ufma
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